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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Da pedralhada (continuação)



A postura de subserviência à Alemanha merkeliana e a ausência de uma alma genuinamente portuguesa encontra-se patente, com inequívoca clareza, no nome que o grupo de pedreiros-livres que andam na boca da comunicação social, perdão!, do país, deu à sua mercearia, perdão!, minimercado, perdão!, loja: Mozart.
Mações verdadeiramente lusos teriam, na sequência do seu sumo apreço pela imaterialidade, baptizado o seu estabelecimento como Loja Amália, Loja Hermínia, Loja Severa ou, até, Loja Mariza.
Admitir-se-ia mesmo, no caso de estarmos em presença de um menor refinamento artístico, uma Loja Ágata ou uma Loja Ana Malhoa.
E, se se tratasse de gente de fôlego mais atlético, uma Loja Eusébio, uma Loja Figo, uma Loja CR7 ou uma Loja Special One.
Mas Mozart… não.
É que nem a chanceler haveria de gostar, se soubesse.

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