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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Das opções de engenheiros e gestores que decidem onde alocar o capital

No Insurgente (excerto):
Na passada semana, o ministro das finanças anunciou mais um brutal aumento de impostos que castigará ainda mais os elementos mais produtivos da sociedade. Os 10% que hoje em dia já pagam mais de 80% do total de IRS passarão a pagar ainda mais. Estes são os 10% que marcam a diferença, que mantêm empresas e empregos no país. Por mais politicamente incorrecto que isto seja, não é o produto do trabalhador indiferenciado das linhas de produção que faz a diferença entre uma empresa ter ou não ter lucros, fechar ou não fechar, gerar ou não gerar emprego, mas as opções de engenheiros e gestores que decidem onde alocar o capital. É a qualidade intelectual e ética de trabalho destas pessoas que mais contribui para a geração de riqueza e criação de empregos. Em qualquer sociedade estas pessoas formariam, merecidamente, a classe média-alta. Os mais empreendedores poderiam aspirar a pertencerem à classe alta. É a existência deste sistema de incentivos individuais que permite a uma economia crescer, tirando o máximo partido das capacidades de de uma pequena parte dos indivíduos, beneficiando todos. Parte da pobreza do país deve-se exactamente à extorsão fiscal feita a estas pessoas, retirando-lhes o incentivo a trabalhar, inovar, investir. Sob a bandeira da caça aos ricos, atacam-se os mais produtivos (que podem ou não corresponder aos mais ricos), deixando o país com menos oportunidades de emprego e com um sector empresarial cada vez mais concentrado em sectores dependentes e protegidos do estado (até ao ponto em que, ironicamente, as taxas de imposto mais elevadas já não serão aplicadas aos mais produtivos mas àqueles que beneficiam da protecção estatal).

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