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domingo, 6 de janeiro de 2013

Medina Carreira - Estado Social, reforma ou implosão (12 de Nov. de 2012)



Nos últimos 30 anos, pelo menos, demos uma grande prioridade política ao Estado Social, e os aumentos, as verbas que foram sendo, todos os anos, dedicadas aos Estado Social acabaram por provocar um aumento da despesa que, com uma economia frágil como aquela que vamos tendo, acabou por criar os problemas que nós hoje realmente temos.

A economia cresceu entre 80 e 2010, a 2%, as despesas sociais 4.3%, mais do dobro.

Em 1970 tínhamos 250.000 reformados. Hoje temos aprox. 3.700.000.

O Estado Social não é de origem marxista. Era social democrata, democrata cristão e socialista. Para os discípulos de Marx, o Estado Social era um instrumento ao serviço da burguesia. O Estado Social tinha sido criado pela burguesia para tirar vantagens de uma sociedade satisfeita e trabalhadora.

Se não conseguirmos resolver o problema da industrialização, a Europa não terá salvação do ponto de vista económico.

... nós temos sempre, assim, uns aventureiros mentais.

80% do crescimento da despesa primária foi despesa social.

... antes donas de casa que doutores.

Os 4.000 milhões [de corte] têm que ser em alguma coisa do Estado Social. Não há noutro sítio 4.000 milhões.

[No PS] simplesmente esquecem-se que se não se resolver alguma coisa nisto, o próximo governo vai apanhar outra grande pancada, possivelmente não vai governar, também. Sem se mexer no Estado Social não há nenhum governo que se vá conseguir aguentar.

A Suécia reformou-se há 20 anos. Nós, aqui, enquanto não se bate na parede não se reforma nada.

Vai ser preciso mexer-se muito mais nas prestações sociais.








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