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sábado, 3 de dezembro de 2016

Sala de aula do futuro (SAF): a última vigarice pedagógica tem o beneplácito do Governo Social Comunista

No Profblogue, relativamente aos esquerdopatas e a educação ou, de como se "educa" para esquerdopata.

A Sala de Aula do Futuro está a ser "vendida" como a panaceia para resolver os problemas que afetam o ensino. A SAF é como aqueles remédios homeopáticos que curam tudo e mais alguma coisa sem o suporte de qualquer evidência científica. A SAF resolve os problemas de indisciplina, de desmotivação dos alunos e torna o ensino estimulante.

Nenhum dos vendilhões da coisa apresenta estudos científicos que comparem grupos de alunos sujeitos à panaceia da SAF com grupos de alunos que aprendem com o recurso a metodologias convencionais. A SAF é uma questão de fé, uma crendice, e uma parte dos professores, viciados que estão em vigarices pedagógicas, aceitam ser apóstolos da coisa.

Reparem bem como um dos apóstolos da SAF justifica a superioridade da coisa:

"A metodologia de sala tradicional está esgotada. Há anos que se discute isso, mas não se faz nada porque mexe com a zona de conforto dos professores. Não sei se esta geração vai ser capaz de fazer essa mudança. Também não há incentivos para o fazer", aponta o professor e coordenador da SAF em Setúbal." Fonte: Aqui

O dito pontífice da Sala de Aula do Futuro não apresenta um único estudo científico para sustentar tal afirmação. Ungido por alguma autoridade divina, o sumo pontífice declara sem discussão: "a metodologia de sala tradicional está esgotada!" Ponto final, não se discute mais, não são necessárias evidências. E logo a marioneta da Fenprof que ocupa a penthouse da 5 de Outubro veio a público dar o consentimento e o apoio a tal vigarice. E já há empresas e vendedores de formação a assediar escolas e professores com pacotes completos de Salas de Aula do Futuro vendidos pela módica quantia de uma dezena de milhares de euros.

A esquerdalha sempre teve olho para o negócio quando o cliente é o Estado e o pagante é o contribuinte. Foi assim, com os quadros digitais, no tempo da socrática Maria de Lourdes Rodrigues, continua a ser da mesma forma com o Governo Social Comunista do Costa, Catarina e Jerónimo.

A vigarice é dupla: primeiro, apresenta-se a metodologia como sendo original, quando se sabe que a metodologia da aprendizagem independente é velha de mais de um século e que colocar equipas a defrontar equipas em torno de perguntas é algo que as escolas dos jesuítas fazem há séculos; segundo, diz-se, sem mostrar evidências, que os alunos aprendem mais e melhor com a SAF. Onde estão os estudos que o comprovam?

Para as cabecinhas ocas destes esquerdistas, basta acabar com as cadeiras, as mesas, os quadros de ardósia e os livros em papel, substituindo-os por pufs e telemóveis com a rapaziada espojada pelo chão, para que os alunos aprendam mais e melhor.

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